Parece que o Acordo continua a dormir em Portugal, embora não tenha propriamente um sono descansado!
Nesta postagem deixaremos várias sugestões de leitura, para quem queira saber em que ponto as coisas estão, no que toca à aplicação da já serôdia norma de 1990. Destacamos o texto de Alexandra Prado Coelho e, em particular, este pequeno excerto:
«A nova ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, parece partilhar as convicções do antecessor, José António Pinto Ribeiro, e diz que quanto mais depressa o aplicarmos, melhor será para afirmar a língua portuguesa no mundo. A ministra da Educação, Isabel Alçada, pede tempo para a introdução das novas regras nas escolas. Em que ficamos?»
Ficamos na indefinição do costume, na confusão a que estamos habituados. E, para piorar as coisas, ficamos a saber ainda que vai haver mais do que um vocabulário ortográfico da língua portuguesa (obra supostamente esclarecedora quanto à unificação da grafia e à resolução das ambiguidades que o texto do Acordo lança para os falantes). Parece que há especialistas a trabalhar em simultâneo, o que seria muito bom... mas em grupos separados, o que é péssimo. Portanto, a pergunta vai continuar a pairar sobre nós, comuns utilizadores da língua: em que é que ficamos?!
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