- Livro: Memórias de um Sargento de Milícias
terça-feira, 27 de abril de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Como surgiu a Alice?
Charles Dodgson, ou melhor, Lewis Carroll já que estamos a falar da sua faceta de romancista, era um homem tímido, introvertido e conservador. Gostava imenso de crianças e de lhes contar histórias.
No dia 4 de Julho de 1862, convidou as três filhas do seu amigo Liddell - Alice, Lorina e Edite - para um passeio de barco no rio. Durante o passeio, como já era hábito sempre que estavam na companhia de Lewis, as três meninas pediram para que lhes contasse uma história muito divertida. Lewis começou a contar a história à medida que ia remando ao longo do rio. Fez três tentativas para que a história terminasse mas as meninas não o permitiram e iam pedindo para que continuasse. Quando a história terminou já passava das oito da noite e com ela findou também o passeio de barco dos quatro amigos.
Antes de se deitar, nessa mesma noite, Lewis escreveu toda a história tal como a tinha contado a Alice e às suas irmãs. Chamou-lhe Alice Debaixo da Terra. Só dois anos mais tarde, em 1864, é que a tornou a ler. Acrescentou-lhe então algumas personagens, acrescentou alguns capítulos (a história ficou com, sensivelmente, o dobro das páginas) e alterou o título para Alice no País das Maravilhas. O livro foi editado, no ano seguinte, em 1865. Seguiu-se-lhe, seis anos mais tarde, Alice do outro Lado do Espelho, em 1871.
domingo, 25 de abril de 2010
Amar
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
"O que vocês entenderam desse poema???"..."Vamos... falem!!! não fiquem calados!!!"..."Algum volutário???"..."Não???"..."Que saco!!!"
sexta-feira, 23 de abril de 2010
quinta-feira, 22 de abril de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Jenifflor: A flor do Jureminha!!!
A pintura da flor é do artista pop pernambucano mundialmente conhecido Romero Britto.
domingo, 18 de abril de 2010
O Codex 632
Esqueça tudo o que você aprendeu sobre Cristóvão Colombo!!!
O Codex 632 de José Rodrigues dos santos
sábado, 17 de abril de 2010
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Produção textual: Critérios de avaliação na redação do Enem
O que vale nota:
1. Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita;
2. Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo argumentativo;
3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista;
4. Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação;
5. Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, demonstrando respeito aos direitos humanos.
Será desconsiderada a redação que:
- Não atender à proposta solicitada (fuga ao tema);
- Não se caracterizar como dissertação;
- Textos assinados pelo participante;
- Folha em branco ou com menos de sete linhas escritas;
- Redação com impropérios, desenhos ou outras formas propositais de anulação.
Como será calculada a nota da redação?
Cada competência é avaliada como insuficiente, regular, bom e excelente, convertidos, respectivamente, em níveis 1, 2, 3 e 4. Esses níveis são representados por pontos, respectivamente, 2,5, 5,0, 7,5 e 10. A nota global da redação é dada pela média aritmética simples das notas atribuídas a cada uma das cinco competências específicas da redação.
A redação será desconsiderada se você fugir ao tema ou à estrutura definidos previamente. Também será desconsiderada se você identificar a redação com a sua assinatura.
26/08/2009
Fonte: Jornal Zero Hora
quarta-feira, 14 de abril de 2010
EM BREVE...
Fotos dos alunos com as maiores notas do Jureminha em Língua Portuguesa(1º, 2º, 3º ano ensino médio). Sendo assim, seguiremos os critérios das melhores redes de Fast Food (ridículo, não!!!!mas o blog é ridículo, fazer o quê!!!):
- Periodicidade;
- Uso correto do uniforme;
- Pontualidade;
- Obedecia as normas de segurança;
- Estabilidade;
- Cumprimento ao plano de objetivos setorial e pessoal.
Claro!!!com a devida autorização dos alunos para as postagens das fotos.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
variação linguística
A gíria é um fenômeno de linguagem especial que consiste no uso de uma palavra não convencional para designar outras palavras formais da língua. Pode ser empregada no intuito de fazer segredo, humor ou distinguir o grupo que a adota dos demais, muitas vezes criando um jargão próprio. Assim, como uma expressão idiomática, é uma palavra que se caracteriza por não permitir a identificação do seu significado através de seu sentido literal. Por essa razão, também não é possível traduzi-la para outra língua de modo literal. As gírias geralmente se originam de acordo com a cultura e peculiaridades de cada região.
É importante observar que a gíria é uma linguagem de uso passageiro: ao entrar em desuso, a mensagem pode se tornar incompreensível. Portanto, ao escrevermos um texto informativo, devemos evitá-las. As gírias podem comprometer a clareza, bem como a permanência do texto escrito, gerando complicações.
Aqui vão alguns exemplos de gírias e expressões pesquisadas na comunidade do curado IV pelos alunos do 2º ano A e B do Jureminha:
3. Tá ligado - Tá entendendo
4. Bôra mô véi - Pare com isso
5. Mano - Irmão
6. Muita treta - Coisa errada
7. Tá com comédia - Tá estranhando
8. Que parada é essa - O que é isso
9. Minha pirraia - Minha garota
10. Baseado – Cigarro de maconha
11. Bicado – Bêbado
12. Bó – Ir embora
13. Botou quente – Você tem moral
14. Choquei – Estou impressionado
15. Comparsa – Amigo
16. E aí – Como vai você
17. Ferro – Arma
18. Gostoso (a) – Bonito (a)
19. Já era – acabou
20. Lavrar - Ir embora
21. Massa – Legal
22. Noiado – Usuário de drogas
23. Parceria – Uuma amizade sincera
24. Pegador – Garoto que namora várias meninas
25. Se liga – Presta atenção
26. Tabacudo – Idiota
27. Tirou onda – Impor respeito
28. Tô ligado – Estou entendendo
29. Vamo cair pra dentro – Vamos lá.
30. Bafafá – Confusão
31. Brother – Amigo
32. Caô - Mentira
33. Caramba – Que coisa
34. Corôa – Senhor(a)
35. Demorô – Vamos
36. Embaçado – Sem condições
37. Ferro – Arma
38. Firmeza - Tudo bem39. Gata – Garota linda
40. Lavrar – Expulsar
41. Ligado – Entendeu
42. Malandro – Espertalhão
43. Pindaíba – Sem dinheiro
44. Pipoco – Tiro, Explosão
45. Pirangueiro – Freguês que pechincha muitoO
46. Pirraia - Criança
47. Rango – Comida
48. Rolé – Passear
49. Tranqueira – Pessoa ruim.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Sol, Luz, Filhotes, Borboletas, Pipas, Alegria...Que saco!!!
o coveiro
Lá encontrei um pálido coveiro
Da morte, que matou-te o coração?"
terça-feira, 6 de abril de 2010
Variação geográfica
1) Tupi Importado
A Amazônia fala de um modo bem diferente do vizinho Nordeste. A razão para isso é que lá quase não houve escravidão de africanos. Predominou a influência do tupi, língua que não era falada pelos índios da região, mas foi importada por jesuítas no processo de evangelização.
2) Minha Tchia
O litoral nordestino recebeu muitos escravos negros, enquanto o interior encheu-se de índios expulsos da costa pelos portugueses. Isso explica algumas diferenças dialetais. No Recôncavo Baiano, o "t" às vezes é pronunciado como se fosse "tch". É o caso de "tia", que soa como "tchia". Ou de "muito", freqüentemente pronunciado "mutcho'". No interior, predomina o "t" seco, dito com a língua atrás dos dentes.
3) Maternidade
A exploração do ouro levou gente do Brasil todo para Minas no século XVIII. Como toda a mão-de-obra se ocupava da mineração, foi necessário criar rotas de comércio para importar comida. Uma delas ligava a zona do minério com o atual Rio Grande do Sul, onde se criavam mulas, via São Paulo. As mulas, que não se reproduzem, eram constantemente importadas para escoar ouro e trazer alimentos. Também espalharam a língua brasileira pelo centro-sul.
4) Chiado Europeu
Quando a família real portuguesa mudou-se para o Rio, em 1808, fugindo de Napoleão, trouxe 16.000 lusitanos. A cidade tinha 50 mil habitantes. Essa gente toda mudou o jeito de falar carioca. Data daí o chiado no "s", como em "festa", que fica parecendo "feishta". Os portugueses também chiam no "s".
5) Tu e Você
Os tropeiros paulistas entraram no Sul no século XVIII pelo interior, passando por Curitiba. O litoral sulista foi ocupado pelo governo português na mesma época com a transferência de imigrantes das Ilhas Açores. A isso se deve a formação de dois dialetos. Na costa, fala-se "tu", como é comum até hoje em Portugal. No interior de Santa Catarina, adota-se o "você", provavelmente espalhado pelos paulistas.
6) Porrrrta
Até o século passado, a cidade de São Paulo falava o dialeto caipira, característico da região de Piracicaba. A principal marca desse sotaque é o "r" muito puxado. A chegada dos migrantes, que vieram com a industrialização, diluiu esse dialeto e criou um novo sotaque paulistano, fruto da combinação de influências estrangeiras e de outras regiões brasileiras.
Quando surgiram os sinais de pontuação
A maioria dos sinais de pontuação apareceu na Europa entre os séculos XIV e XVII. Eles nasceram para facilitar a leitura e a compreensão dos textos. O período em que as primeiras vírgulas, pontos de interrogação e dois-pontos surgiram coincide com o momento em que o hábito de ler, praticamente restrito aos monges na Idade Média, crescia com o surgimento da impressão tipográfica. O grande ancestral da pontuação, porém, apareceu bem antes. O ponto já era usado no antigo Egito em textos poéticos e no ensino de crianças na escrita hierática - espécie de letra de forma que simplificava os complexos hieróglifos. À medida que os jovens ficavam mais fluentes na leitura, os pontos eram retirados.
Os usos e funções dos sinais de pontuação também variaram muito ao longo dos séculos. "O ponto, por exemplo, nem sempre marcou a conclusão de uma ‘ideia completa’. Na Idade Média, ele era inserido antes do nome dos heróis ou de personagens importantes da narrativa, por questões de respeito ou apenas enfatização.
Quando surgiu?
Ponto final (.) - 3000 a.C.
Interrogação (?) / Exclamação (!) - Século XIV
Vírgula (,) / Ponto e vírgula (;) - Século XV
Dois-pontos (:) - Século XVI
Aspas ("") - Século XVII
domingo, 4 de abril de 2010
sexta-feira, 2 de abril de 2010
"PARA O ALTO E AVANTE..." É O CAPETA!!!
Sempre me perguntei o que aconteceria se a DC realmente produzisse uma série onde o Superman(IDIOTA)virasse um vilão de verdade, onde ela ( a DC) se desprendesse de todas as amarras e o fizesse ser pior que o demônio. Não preciso mais, Mark Waid faz isso em Irredeemable. De forma irremediavel e irredimível. Chega de obras que glorificam o mito ( como feito em Supreme, de Alan Moore), chegou a hora da invertermos o conceito ao extremo. E SE O MAIOR HÉROI DO MUNDO SE TRANSFORMASSE NO PIOR VILÃO DO MUNDO? Uma das melhores hqs das últimas décadas.