• Livro: Memórias de um Sargento de Milícias

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

CRASE

Vai a ou à Brasília? Vai a ou à Bahia?
 
Quando vamos sempre vamos a algum lugar. O verbo IR pede a preposição a. O problema é que o nome do lugar (= topônimo) aonde vamos às vezes vem antecedido de artigo definido a, às vezes não.

Enquanto Brasília não apresenta artigo definido, a Bahia é antecedida do artigo definido a. Isso significa que você “VAI À BAHIA” (=proposição a do verbo IR + artigo definido a que antecede a Bahia) e que você “VAI A BRASÍLIA” (=sem crase, porque só há a preposição a do verbo IR).

Se você quer saber com mais rapidez se deve IR À ou A algum lugar (com ou sem o acento da crase), use o seguinte “macete”:

Antes de IR, VOLTE.

Se você volta DA, significa que há artigo: você vai À;
Se você volta DE, significa que não há artigo: você vai A.

Exemplo:
“Você volta DA Bahia”        >      “Você vai À Bahia”
“Você volta DE Brasília”     >      “Você vai A Brasília”

Vamos testar o “macete” em outros exemplos:

“Vou à Inglaterra” (=”Volto DA Inglaterra”)
“Vou a Israel” (=”Volto DE Israel”)
“Vou à Paraíba” (=”Volto DA Paraíba”)
“Vou a Goiás” (=”Volto DE Goiás”)
“Vou a Curitiba” (=”Volto DE Curitiba”)
“Vou à progressista Curitiba” (=”Volto DA progressista Curitiba”)
“Vou à Barra da Tijuca” (=”Volto DA Barra da Tijuca”)
“Vou a Copacabana” (=”Volto DE Copacabana”)
No Rio de Janeiro, a linha 1 metrô é bem interessante: só ocorre crase numa direção:
“Vou em direção à Tijuca” (=”Volto DA Tijuca”);
“Vou em direção a Ipanema” (=”Volto DE Ipanema”).

É importante lembrar que esse macete não se aplica a todos os casos de crase. Na verdade, a dica de hoje só resolve o problema das “viagens”: IR à ou a, DIRIGIR-SE à ou a, VIAJAR à ou a, CHEGAR à ou a

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Anúncio publicitário X Ética


Uma oficina mecânica espanhola resolve fazer uma publicidade oportunista para chamar a atenção da clientela dando destaques exagerado em algumas palavras chaves.

Acordo Ortográfico???


Parece que o Acordo continua a dormir em Portugal, embora não tenha propriamente um sono descansado!
Nesta postagem deixaremos várias sugestões de leitura, para quem queira saber em que ponto as coisas estão, no que toca à aplicação da já serôdia norma de 1990. Destacamos o texto de Alexandra Prado Coelho e, em particular, este pequeno excerto:

«A nova ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, parece partilhar as convicções do antecessor, José António Pinto Ribeiro, e diz que quanto mais depressa o aplicarmos, melhor será para afirmar a língua portuguesa no mundo. A ministra da Educação, Isabel Alçada, pede tempo para a introdução das novas regras nas escolas. Em que ficamos?»

Ficamos na indefinição do costume, na confusão a que estamos habituados. E, para piorar as coisas, ficamos a saber ainda que vai haver mais do que um vocabulário ortográfico da língua portuguesa (obra supostamente esclarecedora quanto à unificação da grafia e à resolução das ambiguidades que o texto do Acordo lança para os falantes). Parece que há especialistas a trabalhar em simultâneo, o que seria muito bom... mas em grupos separados, o que é péssimo. Portanto, a pergunta vai continuar a pairar sobre nós, comuns utilizadores da língua: em que é que ficamos?!

sábado, 22 de janeiro de 2011

COISAR???


Coisa, coiso e coisar


O verbo coisar, pelo menos em Portugal, é dos mais úteis que há. E a sua utilidade prende-se, obviamente, com a fantástica versatilidade do substantivo coisa, que por ser tão versátil se usa também no masculino, pois há coisas e coisos, dependendo, claro, do que se pretende designar, em cada caso. Quando no discurso (convém que seja oral) optamos por fazer uso da coisa, a indeterminação daquilo que se pretende designar pode estar relacionada com a intenção de não explicitar o que é, ou quem é («tenho uma coisa para ti»), mas sente-se sempre a enorme vantagem que essa mesma indeterminação representa, dado que as coisas nem sempre são fáceis de definir, sobretudo quando temos de nos exprimir depressa.
No nosso quotidiano linguístico, uma coisa pode ser um objecto, uma ideia, um sentimento, uma criatura animal, vegetal ou mineral. Pode designar tanto uma ferramenta («onde é que está aquela coisa para abrir tampas de frascos?») como uma pessoa de cujo nome não nos lembramos («Hoje vi a coisa... a...a Simone!»), uma dor («sinto uma coisa esquisita aqui»), uma atitude («foi uma coisa parva o que fizeste»), um assunto («falemos de coisas sérias»), ou mesmo uma acção que cabe ao ouvinte decifrar, de acordo com o contexto, a expressão facial de quem utiliza a expressão, o seu tom de voz e sabe-se lá que outros sinais («e depois eles... coiso!»).
Ora, era de prever que, com tanta coisa que a coisa pode significar, o verbo coisar havia de revelar-se útil em muitas situações. E eis que surgiu na nossa língua!
Se vem ou não no dicionário que consultamos, pouco importa. No da Academia das Ciências de Lisboa, como é de esperar, está contemplado. É para usar em registo popular e significa, antes de mais, «fazer reflexões», o mesmo que matutar, pensar. Segundo a mesma fonte, é no Brasil que coisar tem o sentido de «preparar ou fazer alguma coisa». E há coisas surpreendentes, como não aparecer em determinado dicionário de língua portuguesa, mas constar do dicionário de português-inglês da mesma editora, para que os estrangeiros saibam o que de facto significa esse verbo tão expressivo  que não é exclusivo do nosso idioma (coisar = to do em inglês; tun em alemão; cosare em italiano), e cujo significado também pode ser «ter relações sexuais», voltando ao Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea.
E agora, se não se importam, vou coisar esta coisa, porque tenho de coisar um coiso antes que fique coisado!

Éh...cidadão!!!

Jô Soares sugere que se desligue a TV durante o BBB

Publicado em 21.01.2011, às 21h39

Do JC Online
\'\'BBB = Desligue a TV\'\', postou o apresentador
''BBB = Desligue a TV'', postou o apresentador
Contratado da Rede Globo, o apresentador Jô Soares causou polêmica no Twitter ao sugerir que se desligue a televisão na hora em que começar o Big Brother Brasil, programa da mesma emissora.
"BBB = Desligue a TV", postou, na noite desta sexta-feira, Jô, que está de férias do canal.
Ao ser questionado por alguns tuiteiros sobre seu comentário, o apresentador disse que se dá ao direito de falar sobre qualquer coisa. "Liberdade de expressão. Eu falo do programa que eu quiser." E completou. "Eu não estou incentivando ninguém a desligar a TV, desliga quem quer."

sábado, 15 de janeiro de 2011

ENEM: PONTUAÇÃO!


Matemática teve a nota mais alta; linguagens, a mais baixa


A maior nota registrada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 foi em matemática: 973,2 pontos. A menor, 254 pontos, foi em linguagens e códigos. Os estudantes que participaram do exame já podem conferir o resultado individual, pela internet.

Na prova de ciências humanas e suas tecnologias, a nota mínima foi 265,1 e a máxima, 883,7. Em ciências da natureza e suas tecnologias, a menor pontuação ficou em 297,3; a maior, em 844,7. O máximo em linguagens, códigos e suas tecnologias foi de 810,1 pontos. O mínimo em matemática e suas tecnologias, 313,4.

A nota das provas objetivas é calculada com base na teoria de resposta ao item (TRI), que permite que provas diferentes tenham o mesmo grau de dificuldade. A aplicação da teoria é frequente em avaliações e testes de múltipla escolha aplicados em diversos países. Para o cálculo das médias de proficiência, são considerados parâmetros como dificuldade, discriminação e acerto ao acaso e a coerência nas respostas.

O estudante deve consultar o resultado na página eletrônica do Enem. É necessário informar o CPF, ou o número de inscrição, e a senha. Em caso de esquecimento, a senha pode ser recuperada no próprio sistema eletrônico, com a informação do CPF. Ela será enviada ao estudante por e-mail ou mensagem SMS.

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para ingresso em instituições de educação superior, abrirá no domingo, 16. Serão ofertadas 83 mil vagas em todo o país. As inscrições estarão abertas até o dia 18.


CRIATIVIDADE MEU FILHO...CRIATIVIDADE!!!

CRIATIVIDADE

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

"A PEDIDOS..."

Aumento das passagens e protesto no Recife!


O Conselho Superior dos Transportes decidiu, por votação, que as tarifas dos ônibus no Recife e Região Metropolitana serão reajustadas em 8,66%. O aumento é definitivo. A partir do próximo domingo (9), as passagens dos coletivos já estarão mais caras. A tarifa promocional válida aos domingos estará em vigor com os novos valores proporcionais.
A decisão foi tomada em uma reunião, realizada nesta sexta-feira (7), da qual participaram membros do Grande Recife Consórcio de Transportes, do Sindicato das Empresas de Transporte Integrado (Urbana-PE), CBTU, Prefeituras do Recife e Olinda, além do secretário das Cidades, Danilo Cabral, e alguns deputados e vereadores. Também estiveram presentes representantes dos usuários do transporte coletivo e estudantes. Leia a reportagem completa aqui .

Como é de se imaginar, essa decisão causou muita revolta em grande maioria dos usuários de ônibus da região metropolitana.

"QUANDO ACABAR O MALUCO SOU EU!!!"

Heróis da vida real : Grupo de "super-heróis" patrulha ruas de Seattle!

Um grupo de "super-heróis" tem patrulhado as ruas de Seattle, nos EUA, durante a noite para tentar ajudar a combater o crime, segundo reportagem do jornal "Seattle Post-Intelligencer".




Imagem do jornal da cidade destacando a ação do grupo:



 


Vale lembrar que atitudes assim são severamente perigosas de se fazer, tanto que Phoenix Jones, um dos heróis, acabou com o nariz quebrado, segundo reportagem da emissora de TV "Komo News".


Phoenix Jones alega que está colocando sua vida em perigo por uma razão e propósito. Mas, no último sábado, depois que ele teve o nariz quebrado por um bandido, a polícia disse que isso já basta, pois alguém pode acabar sendo morto.
A polícia identificou nove pessoas que usam trajes de super-heróis na região de Seattle durante a noite. Phoenix e outros "super-heróis" ficaram famosos na cidade. As pessoas os param na rua para pedir autógrafos. Mas Phoenix disse que não é isso o que o motiva.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

LEITURA, LEITURA, LEITURA!!!

A USP lançou um site que disponibiliza 3.000 livros para download. Ao entrar no www.brasiliana.usp.br o internauta encontra livros raros, documentos históricos, manuscritos e imagens que são parte do acervo da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, doada à universidade.


O Portal Domínio Público é uma biblioteca digital criada para divulgar clássicos da literatura na internet. São mais de 350 livros em que é possível fazer download de títulos como: “A Divina Comédia”, de Dante Alighieri, obras de Machado de Assis, como “Dom Casmurro”, a “Arte Poética”, de Aristóteles, “A Metamorfose”, de Franz Kafka, entre outros.
Confira 10 títulos de escritores no Portal
1.     A Divina Comédia -Dante Alighieri
2.     A Comédia dos Erros -William Shakespeare
3.     Poemas de Fernando Pessoa -Fernando Pessoa
4.     Dom Casmurro -Machado de Assis
5.     Cancioneiro -Fernando Pessoa
6.     Romeu e Julieta -William Shakespeare
7.     A Cartomante -Machado de Assis
8.     Mensagem -Fernando Pessoa
9.     A Carteira -Machado de Assis
10.   A Megera Domada -William Shakespeare

Livros em inglês

O site americano Read Print traz livros para download gratuito. É uma espécie de livraria que traz mais de oito mil clássicos para estudante, professores e entusiastas de clássicos. O conteúdo é dividido por categorias como “Essays” (ensaios), “Ficção”, “Não-Ficção”, “Peça”, “Poesia” e “histórias curtas”. Em ensaio, destaque para o ensaio “Reflections on Gandhi”.

Para colecionador

A Taschen lançou “Dennis Hopper: Photographs 1961-1967” dedicado as imagens produzidas pelo ator e diretor Dennis Hopper durante os anos sessenta. Imagens essas que registrou através de sua câmera portátil, que levava consigo para jantares, bares, inaugurações de exposições, encontros que tinha com escritores .

“Saramago Biografia”

Nesta biografia, escrita por João Marques Lopes, é apresentada a vida de José Saramago, desde o seu nascimento na Aldeia da Azinhaga, Golegã e também a sua obra, desde as Crônicas d’A Capital e do Jornal do Fundão, até ‘Caim’.