• Livro: Memórias de um Sargento de Milícias

domingo, 22 de maio de 2011

GRÊMIO ESTUDANTIL


  • O QUE É UM GRÊMIO ESTUDANTIL?
O grêmio estudantil é a entidade que representa os alunos de uma escola. Essa entidade é autônoma, portanto sua organização é livre. São sócios do grêmio todos os alunos matriculados da escola. Qualquer aluno pode se candidatar ou exercer qualquer cargo do grêmio.  
  •  PARA QUE SERVE O GRÊMIO?
O grêmio tem a função de fazer valer os interesses e direitos dos estudantes através da participação das decisões e deliberações da escola, visando sempre o seu crescimento. O grêmio pode tornar a escola mais interessante e atrativa promovendo:  Atividades culturais como mostra de teatro, festivais musicais, sessões de vídeo, jornal informativo, oficina de dança: o Atividades esportivas como campeonatos inter-classes, torneio inter-escolas: o Eventos sociais como festas, excursões e bailes.  
  • O GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil é um órgão composto somente por estudantes. Ele deve estar sempre preocupado em tornar realidade as aspirações da maioria daqueles que estudam num estabelecimento de ensino. Ele é geralmente composto por uma diretoria eleita pelos estudantes que deverá trabalhar com diversos departamentos. Cada departamento contará com uma equipe de estudantes encarregada de buscar novas maneiras de envolver o maior número de alunos possível no planejamento, execução e avaliação de atividades significativas para eles. Por exemplo, o Departamento de Imprensa cuida da elaboração do jornalzinho da escola e o Departamento de Esportes da Organização de torneios e eventos esportivos em geral. O Grêmio é uma entidade autônoma que deverá funcionar sem supervisão de professores. Mas, podem surgir momentos em que os estudantes, não conseguindo resolver determinados problemas sozinhos, necessitem de ajuda de algum professor. Por exemplo, o Departamento de Imprensa poderá pedir aos professores de português que façam a revisão do jornal, e o Departamento de Esportes poderá conta com o auxílio dos professores de Educação Física na organização de torneios. Mas, estudantes e professores deverão tomar certos cuidados ao trabalharem juntos. A autonomia do grêmio, entidade gerida apenas por estudantes, jamais poderá ser desrespeitada pelos professores ou pela direção da escola. O grêmio existe para organizar a luta dos estudantes por uma escola melhor.

POLÊMICA OU IGNORÂNCIA?

 


DISCUSSÃO SOBRE LIVRO DIDÁTICO SÓ REVELA IGNORÂNCIA DA GRANDE IMPRENSA

Marcos Bagno
Universidade de Brasília 

Para surpresa de ninguém, a coisa se repetiu. A grande imprensa brasileira mais uma vez exibiu sua ampla e larga ignorância a respeito do que se faz hoje no mundo acadêmico e no universo da educação no campo do ensino de língua.
Jornalistas desinformados abrem um livro didático, leem metade de meia página e saem falando coisas que depõem sempre muito mais contra eles mesmos do que eles mesmos pensam (se é que pensam nisso, prepotentemente convencidos que são, quase todos, de que detêm o absoluto poder da informação).
Polêmica? Por que polêmica, meus senhores e minhas senhoras? Já faz mais de quinze anos que os livros didáticos de língua portuguesa disponíveis no mercado e avaliados e aprovados pelo Ministério da Educação abordam o tema da variação linguística e do seu tratamento em sala de aula. Não é coisa de petista, fiquem tranquilas senhoras comentaristas políticas da televisão brasileira e seus colegas explanadores do óbvio.
Já no governo FHC, sob a gestão do ministro Paulo Renato, os livros didáticos de português avaliados pelo MEC começavam a abordar os fenômenos da variação linguística, o caráter inevitavelmente heterogêneo de qualquer língua viva falada no mundo, a mudança irreprimível que transformou, tem transformado, transforma e transformará qualquer idioma usado por uma comunidade humana. Somente com uma abordagem assim as alunas e os alunos provenientes das chamadas “classes populares” poderão se reconhecer no material didático e não se sentir alvo de zombaria e preconceito. E, é claro, com a chegada ao magistério de docentes provenientes cada vez mais dessas mesmas “classes populares”, esses mesmos profissionais entenderão que seu modo de falar, e o de seus aprendizes, não é feio, nem errado, nem tosco, é apenas uma língua diferente daquela – devidamente fossilizada e conservada em formol – que a tradição normativa tenta preservar a ferro e fogo, principalmente nos últimos tempos, com a chegada aos novos meios de comunicação de pseudoespecialistas que, amparados em tecnologias inovadoras, tentam vender um peixe gramatiqueiro para lá de podre. Enquanto não se reconhecer a especificidade do português brasileiro dentro do conjunto de línguas derivadas do português quinhentista transplantados para as colônias, enquanto não se reconhecer que o português brasileiro é uma língua em si, com gramática própria, diferente da do português europeu, teremos de conviver com essas situações no mínimo patéticas.
A principal característica dos discursos marcadamente ideologizados (sejam eles da direita ou da esquerda) é a impossibilidade de ver as coisas em perspectiva contínua, em redes complexas de elementos que se cruzam e entrecruzam, em ciclos constantes. Nesses discursos só existe o preto e o branco, o masculino e o feminino, o mocinho e o bandido, o certo e o errado e por aí vai.
Darwin nunca disse em nenhum lugar de seus escritos que “o homem vem do macaco”. Ele disse, sim, que humanos e demais primatas deviam ter se originado de um ancestral comum. Mas essa visão mais sofisticada não interessava ao fundamentalismo religioso que precisava de um lema distorcido como “o homem vem do macaco” para empreender sua campanha obscurantista, que permanece em voga até hoje (inclusive no discurso da candidata azul disfarçada de verde à presidência da República no ano passado). Da mesma forma, nenhum linguista sério, brasileiro ou estrangeiro, jamais disse ou escreveu que os estudantes usuários de variedades linguísticas mais distantes das normas urbanas de prestígio deveriam permanecer ali, fechados em sua comunidade, em sua cultura e em sua língua. O que esses profissionais vêm tentando fazer as pessoas entenderem é que defender uma coisa não significa automaticamente combater a outra. Defender o respeito à variedade linguística dos estudantes não significa que não cabe à escola introduzi-los ao mundo da cultura letrada e aos discursos que ela aciona. Cabe à escola ensinar aos alunos o que eles não sabem! Parece óbvio, mas é preciso repetir isso a todo momento.
Não é preciso ensinar nenhum brasileiro a dizer “isso é para mim tomar?”, porque essa regra gramatical (sim, caros leigos, é uma regra gramatical) já faz parte da língua materna de 99% dos nossos compatriotas. O que é preciso ensinar é a forma “isso é para eu tomar?”, porque ela não faz parte da gramática da maioria dos falantes de português brasileiro, mas por ainda servir de arame farpado entre os que falam “certo” e os que falam “errado”, é dever da escola apresentar essa outra regra aos alunos, de modo que eles – se julgarem pertinente, adequado e necessário – possam vir a usá-la TAMBÉM. O problema da ideologia purista é esse também. Seus defensores não conseguem admitir que tanto faz dizer assisti o filme quanto assiti ao filme, que a palavra óculos pode ser usada tanto no singular (o óculos, como dizem 101% dos brasileiros) quanto no plural (os óculos, como dizem dois ou três gatos pingados).
O mais divertido (para mim, pelo menos, talvez por um pouco de masoquismo) é ver os mesmos defensores da suposta “língua certa”, no exato momento em que a defendem, empregar regras linguísticas que a tradição normativa que eles acham que defendem rejeitaria imediatamente. Pois ontem, vendo o Jornal das Dez, da GloboNews, ouvi da boca do sr. Carlos Monforte essa deliciosa pergunta: “Como é que fica então as concordâncias?”. Ora, sr. Monforte, eu lhe devolvo a pergunta: “E as concordâncias, como é que ficam então?

sábado, 21 de maio de 2011

QUEM QUER SER PROFESSOR???


Só lembrando que no Rio Grande do Norte o salário dos professores está dois níveis acima do nosso (aqui em Pernambuco). Duvidam???...Visitem o blog acertodecontas!!!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

AVISO!!!

ENEM

 


Inscrições para o Enem 2011 começam na segunda-feira

 

As inscrições para a edição 2011 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começam na próxima segunda-feira (23) e prosseguem até 10 de junho. Os estudantes interessados em participar da prova deverão acessar o site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para fazer a inscrição. As datas do exame foram confirmadas para os dias 22 e 23 de outubro.

O edital do Enem será publicado nesta quinta-feira (19) no Diário Oficial da União. A partir do ano que vem, a prova terá duas edições ao ano, uma no primeiro semestre e outra no segundo. A primeira edição de 2012 já está confirmada para os dias 28 e 29 de abril. A data da segunda edição ainda não foi definida em função das eleições municipais que ocorrerão em outubro, mesmo mês de aplicação do Enem em anos anteriores.

Em 2009, o MEC deu início a um projeto de substituição dos vestibulares tradicionais pelo Enem como forma de ingresso na universidade. A partir do resultado da prova, os alunos se inscrevem no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e podem pleitear vagas em instituições públicas de ensino superior de todo o país. No ano passado, foram ofertadas 83 mil vagas em 83 instituições, sendo 39 universidades federais.

A participação no Enem também é pré-requisito para os estudantes interessados em uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni). Os benefícios são distribuídos a partir do desempenho do candidato no exame e podem ser integrais ou parciais, dependendo da renda da família. Para participar do programa é necessário ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em colégio privado com bolsa integral.

Em 2010, mais de 4 milhões de candidatos se inscreveram para participar do exame.

Fonte: Agência Estado

terça-feira, 17 de maio de 2011

ELEMENTOS ARTICULADORES



1. POSIÇÃO DO AUTOR
  • Do meu ponto de vista
  • Na minha opinião
  • Pensamos que
  • Pessoalmente
2. CERTEZA OU PROBABILIDADE
  • Sem dúvida
  • Está claro que
  • É indiscutível
  • Me parece que
3. INTRODUZEM ARGUMENTOS
  • Porque
  • Pois
  • Mas
  • Contudo
  • Todavia
  • Entretanto
4. CONCLUSÃO
  • Então
  • Conseqüentemente
  • Por conseguinte
  • Assim
5. ARTICULAÇÃO DO TEXTO COMO UM TODO
  • Por um lado
  • Por outro lado
  • Primeiramente
  • Em segundo lugar
  • Para finalizar


terça-feira, 3 de maio de 2011

VESTIBULAR


Publicado em 03.05.2011, às 14h50

Do NE10
 
Alunos e ex-alunos da rede pública de ensino têm mais uma chance de se prepararem para os exames de ingresso ao ensino superior. O Pré-vestibular da Universidade de Pernambuco (Prevupe) recebe inscrições para seis mil vagas em todo o Estado, a partir desta quinta-feira (5) até o dia 15 de maio. Os candidatos devem realizar as inscrições pelo site www.upenet.com.br.
A seleção consiste em avaliação escrita, composta por 40 questões, distribuídas entre as disciplinas que são cobradas nos vestibulares das universidades públicas, com exceção de língua estrangeira e redação.
A prova será aplicada no dia 5 de junho. As matrículas dos alunos selecionados acontecem no dia 2 de julho, início das aulas. No ato da matrícula, deverá ser apresentados RG e CPF, e quem já concluiu o ensino médio deve, ainda, mostrar a declaração ou cópia da Ficha 19.
Os aprovados terão aulas ministradas por alunos das faculdades de formação de professores da UPE, supervisionados por uma equipe responsável pela coordenação do curso.

NOVIDADE - Estudantes de alguns municípios do Interior do Estado, onde não existe unidade de educação da UPE serão atendidos pelo programa nas Autarquias Públicas. A iniciativa é uma parceria do Governo do Estado através das Secretarias de Educação e de Ciência e Tecnologia.

PALAVRAS...ÀS VEZES...FEREM!!!